LIVE ‘Controle Social das Águas, Saneamento e Privatização: RFS Discute o Encontro das Águas’
LIVE Controle Social das Águas, Saneamento e Privatização: RFS Discute o Encontro das Águas
01 de julho de 2021
A água tem sido assunto de grande atenção e debate, seja pela sua função essencial de prevenção à Covid-19, seja pela crise hídrica vivida pelo Rio de Janeiro, ou pelo debate em torno da privatização da CEDAE e do Marco Legal do Saneamento Básico. Apesar de essencial à vida, a água ainda é uma questão de luta em diversas favelas, comunidades e bairros do Rio de Janeiro.
Para debater e dialogar sobre o encontro das águas, a Rede Favela Sustentável convidou lideranças de favelas, representantes políticos, comitês de bacias, organizações da sociedade civil, universidades e pesquisadores para a LIVE: "Controle Social das Águas, Saneamento e Privatização: Rede Favela Sustentável Discute o Encontro das Águas".
O evento online ocorreu na quarta-feira, 30 de junho, das 18h às 20h no Zoom, inaugurando o formato de "aquário" nos eventos da RFS, que possibilita a participação intensa do público, contando com a participação crítica de lideranças de favelas e periferias como: Guaratiba, Maré, Pica-Pau, Rocinha, Trapicheiros, Vale Encantado, Vigário Geral, e Vila Kennedy, entre muitas outras. Contamos também com o Alexandre Pessoa (Fiocruz) como "ouriço" para estimular e informar o debate.
A Live foi idealizada pelo Grupo de Trabalho de Água e Esgoto e organizada pela Frente de Políticas Públicas Participativas da Rede Favela Sustentável.
LIVE Controle Social das Águas, Saneamento e Privatização: RFS Discute o Encontro das Águas
LIVE 'Favelas, Memórias e Pandemia: Um Guia das Nossas Vivências'
20 de maio de 2021
Muito já se perdeu das memórias e histórias de comunidades, favelas, guetos e periferias. O Brasil não teve o cuidado e a atenção devida em preservar na íntegra a memória dos povos originários, dos negros e da população pobre, que sempre colaboraram na construção e no desenvolvimento desse país. Em um momento onde as histórias das favelas estão sendo apagadas pelas perdas causadas pela Covid-19, enquanto o Estado também promove violência policial, ameaças de remoção, etc., o Guia de Museus e Memórias da Rede Favela Sustentável se apresenta como uma forma de mostrar as riquezas de saberes desenvolvidos ao longo dos anos por projetos que valorizam a memória das favelas, quilombos e periferias fluminenses, formados com o intuito de dar visibilidade às suas causas e lutas diárias, muitas vezes recebendo apoio de profissionais de várias áreas, possibilitando assim o fortalecimento e a união de tais coletivos.
Neste Dia Internacional dos Museus, o GT Memória e Cultura da Rede Favela Sustentável te convida para: 1. Apresentação do Guia de Museus e Memórias da Rede Favela Sustentável 2. Tour virtual em museus que fazem parte do Guia 3.
Debate sobre a memória na pandemia Contaremos com a participação de lideranças comunitárias e aliados que trabalham a preservação da memória em favelas:
- Maria da Penha, Museu das Remoções (Vila Autódromo)
- Museu da Maré/CEASM (Maré)
- Emerson de Sousa, Museu do Horto
- Adilson Batista de Almeida, Quilombo do Camorim Moderação por Luiza Andrade e Bia Carvalho.
A Live e o Guia são organizados pelo Grupo de Trabalho de Memória e Cultura da Rede Favela Sustentável.
Lançamento do Guia de Museus e Memórias da Rede Favela Sustentável
Lançamento do Guia de Museus e Memórias da Rede Favela Sustentável
07 de novembro de 2020
No terceiro Grande Encontro anual da Rede Favela Sustentável (RFS)*, o Grupo de Trabalho de Memória e Cultura lançou um roteiro único para a riqueza cultural das favelas, periferias e quilombos da cidade: O Guia de Museus e Memórias da Rede Favela Sustentável. O Guia destaca histórias que foram forçosamente reprimidas e é uma referência para quem deseja se afastar da museologia conservadora e suas evocações unidimensionais do passado, ou visões superficiais e estigmatizantes das favelas.
“Esse Guia nos dá visibilidade, quando a gente é geralmente marginalizado. Mostra os saberes da favela para os outros. É importante que cada favelado conte a sua própria história”, disse Maria da Penha, do Museu das Remoções da Vila Autódromo, que também escreveu o prefácio do Guia, onde se lê: “Muito já se perdeu das memórias e histórias de comunidades, favelas, guetos e periferias. O Brasil não teve o cuidado e a atenção devida em preservar na íntegra a memória dos povos originários, dos negros e da população pobre, que sempre colaboraram na construção e no desenvolvimento desse país”.
Além da introdução de Maria da Penha, o Guia inclui reflexões escritas coletivamente pelo GT de Memória e Cultura da RFS, sobre temas como: “Porque a existência de Museus de Favela” e “Como museus comunitários geram pertencimento e identidade?” No centro do Guia está contido o mapa das iniciativas de preservação da memória, que também pode ser acessado no Google Maps aqui. Por fim, no Guia, cada iniciativa tem um espaço próprio, que contém uma breve introdução do museu/iniciativa, informações de contato, o endereço e o ano em que a iniciativa foi fundada. Devido à natureza histórica do Guia, as iniciativas são organizadas em ordem cronológica, por ano de fundação.
Um esforço de pesquisa de um ano, que começou como uma discussão dentro do GT, identificou 26 museus comunitários, centros de pesquisa, galerias de arte e locais históricos na Grande Rio que vão desde quilombos fundados há séculos até um museu móvel inaugurado em 2019, e incluem, mas não se limitam a, projetos que participam da RFS. Enquanto algumas das iniciativas contam com locais físicos, outras assumem a forma de tours ou desfiles de carnaval. O que os projetos têm em comum, segundo os textos elaborados conjuntamente pelo Guia, é que eles visam que “e todos tenham acesso ao entretenimento e a educação proporcionados pelos museus físicos”, e contam a história de uma perspectiva local, “deixando claro que não aceitaremos que nos seja imposta uma história e uma memória que não são nossas”.
Assista ao Lançamento do Guia :
Falas por:
José Renato Pimenta - Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (NOPH)
Luiz Antonio de Oliveira - Museu da Maré
Emília Maria de Souza - Museu do Horto
Francisco Valdean - Museu da Imagem Itinerante da Maré (MIIM)
Maria da Penha - Museu das Remoções
Tereza Onã - Núcleo de Memória e Identidade da Maré (NUMIM)
Strengthening the Sustainable Favela Network (compilation of activities 2020)
07 de novembro de 2021
Due to the Covid-19 pandemic, the Sustainable Favela Network's 2020 activities took place virtually. Starting in March, the Network's seven working groups met online. Over the course of the year, these groups realized numerous public online teach-ins with the objective of sharing knowledge and presenting the Network's community members, strengthening ourselves collectively in the face of the pandemic. Beyond reflecting on the crisis, these meetings served to value even further the solutions created by favela collectives.
Check out all the year's lives at http://tv.favelasustentavel.org.
LIVE ‘Diálogo Favela e Academia: Caminhos Necessários para Educação Ambiental’
15 de outubro de 2020
As favelas são territórios resultantes de uma série de questões complexas dentre elas a abolição da escravidão e a inexistência histórica de políticas públicas territoriais para africanos em diáspora. Como respostas para um sistema estruturalmente racista, as favelas tiveram que criar seu próprio modo de sobreviver às crises. Dentre suas diversas potências há o saber da favela, que surge como um saber legítimo, necessário e urgente pela sua ação e solução de problemas de um mundo real e complexo que são as favelas.
Apesar de legítimo, nem sempre este saber é respeitado ou está presente onde se discutem as soluções urbanas e na construção do pensamento científico, ou seja, na ciência e nos espaços acadêmicos. Para muitos dos problemas enfrentados nas cidades, inclusive nas favelas, busca-se no campo científico as soluções verdadeiras e eficientes e ignora-se o saber da favela. Em outros momentos, este saber é apropriado por acadêmicos que se beneficiam enquanto moradores que o desenvolvem continuam marginalizados pela sociedade. Questões estruturais dificultam a relação universidade-favela, seja porque o perfil colonizador é replicado nessa troca ou porque a estrutura acadêmica desencoraja diálogos extramuros das universidades.
Nesta live procuramos compreender: Quais os fatores que separam as boas das más experiências nessa relação favelas-universidades? Como receber a universidade nas favelas? O que não queremos que aconteça nessa relação? E como ter uma relação favela-universidade de sucesso?
Assista esta aula pública com lideranças comunitárias e acadêmicos com uma proposta descolonizadora de diálogo entre o saber científico/acadêmico e o saber da favela, em prol da educação ambiental:
- Fransérgio Goulart, Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial e Espaço Pra Que e Pra Quem Servem as Pesquisas sobre Favelas?
- Daniel Fonseca, LAPEAr / UNIRIO - Camila Reis, LAPEAr / UNIRIO
- Gildete Barros, Escola Jornalista Brito Broca (Formiga)
- Iara Oliveira, Alfazendo (Cidade de Deus)
- Cris dos Prazeres, ReciclAção (Prazeres)
- Verônica Parente, Projeto Escola Verde (Cidade Alta)
- Alan Brum, Raízes em Movimento/Projeto CEPEDOCA (Alemão)
Mediação: Iamê da Silva de Sá, Laboratório de Ecologia Vegetal UFRJ e integrante do GT de Educação Ambiental da Rede Favela Sustentável Este evento fez parte do Circuito Urbano 2020 da ONU Habitat, que este ano teve como tema “Cidades Pós-COVID-19: Diálogos entre o Brasil e a África Lusófona”.
No 1º Intercâmbio Internacional da Rede Favela Sustentável, 5 Nações Mostram o Caminho para a Justiça Ambiental
No dia 28 de agosto de 2021, 258 pessoas de 33 países se reuniram, online, para participar do primeiro Intercâmbio Internacional da Rede Favela Sustentável* Brasil, Quênia, Nigéria, África do Sul e EUA apresentaram suas soluções de base para uma série de desafios socioambientais.
Introdução
No dia 28 de agosto de 2021, 258 pessoas de 33 países se reuniram, online, para participar do primeiro Intercâmbio Internacional da Rede Favela Sustentável*, onde vinte mobilizadores comunitários de favelas e comunidades desinvestidas em cinco países—Brasil, Quênia, Nigéria, África do Sul e EUA—apresentaram suas soluções de base para uma série de desafios socioambientais. O rico intercâmbio foi possibilitado pela tradução simultânea entre português e inglês por alunos do Curso de Formação de Intérpretes da PUC-Rio. O evento, no Zoom, teve início às 10h com a abertura da primeira sessão, na qual nove mobilizadores comunitários apresentaram suas iniciativas e os principais desafios socioambientais que vêm enfrentando. Em seguida, mais duas outras sessões aprofundaram a reflexão e o vínculo formado entre os participantes.
Rápidas apresentações foram feitas pela Diretora Executiva da Comunidades Catalisadoras (ComCat) Theresa Williamson, pelo professor Leonel Ponce, do Instituto Pratt e dois facilitadores da RFS Iamê de Sá e Igor Valamiel.
Mauro Pereira, cofundador de uma organização criada para defender a Serra do Mendanha na Zona Oeste, a Defensores do Planeta, moderou a primeira sessão, convidando cada palestrante a falar: Luis Cassiano Silva, criador do Teto Verde Favela, no Parque Arará, no Rio; Monica Lewis-Patrick, fundadora da Nós o Povo de Detroit; Brian Otieno, integrante do Centro de Justiça Social de Mathare, em Nairóbi, no Quênia; Otávio Alves Barros, presidente da Cooperativa do Vale Encantado; Dariella Rodriguez, diretora de desenvolvimento comunitário da The Point CDC, no Bronx, Nova Iorque; Jane Anyango, fundadora do Projeto de Desenvolvimento Polycom, em Nairóbi, Quênia; Márcia Souza, diretora do Museu de Favela, na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro; Michael Uwemedimo, diretor do Projeto Cidade Humana que apresentou a Chicoco Radio de Port Harcourt, na Nigéria; e, por fim, Rose Molokoane, da Slum Dwellers International e moradora de Oukasie, comunidade em Pretória, África do Sul.
LIVE ‘Como as Artesãs de Favela Podem se Reinventar na Pandemia?’
Como as Artesãs de Favela Podem se Reinventar na Pandemia
18 de agosto de 2020
A crise do coronavírus está tendo um grande impacto nas artesãs e empreendedoras das favelas. As artesãs estão se reinventando durante a pandemia? Como? Qual conhecimento técnico pode fortalecer este movimento? E será que a economia solidária e sustentável pode transformar as favelas após a pandemia?
O Grupo de Trabalho de Geração de Renda da Rede Favela Sustentável convida você a participar desta aula pública com artesãs comunitárias e especialistas em economia solidária que trabalham para fortalecer o empreendedorismo sustentável nas favelas:
Alessandra Filgueira, AMAC (Duque de Caxias)
Geiza de Andrade, Agente Ambiental (Vila Kennedy)
Robson Patrocínio, PDCFMA/Fiocruz
Bruna Salvador, MALOCA (Duque de Caxias)
Clarice Cavalcante, Devas Artesãs (Maré)
Paulo Almeida, Asplande
Ana Claudia Neves, Criações By Ana (Jardim Gramacho)
Valdirene Militão, Carioca tem Arte (Maré)
Sara Dantas, Instituto de Formação Empreendedora
Moderação por Fernanda Garcia, articuladora da Rede Favela Sustentável.
Intercâmbio da Rede Favela Sustentável em Manguinhos
29 de setembro de 2019—Intercâmbio da Rede Favela Sustentável com o Atelier do Hadasha e Teto Verde Favela
Favela como Modelo Sustentável na Rio+20 / 2012
27 de junho de 2012
Princípios sustentáveis já existem nas favelas do Rio, mas são tão orgânicos que passam despercebidos. Lançado na Rio+20, o vídeo "Favela como Modelo Sustentável", realizado pela http://ComCat.org, visa iniciar um diálogo global com respeito às qualidades de bairros informais, particularmente bairros consolidados como é o caso das favelas cariocas, e o potencial de tais comunidades na contribuição para um urbanismo mais sustentável.