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SALVE A DATA! O 2o Festival Favela Sustentável acontece dia 18/10!

Marcado para sábado, 18 de outubro, o 2º Festival Favela Sustentável acontecerá na Fundição Progresso, Lapa, Centro do Rio de Janeiro, com espaços para diversas atividades simultâneas ao longo deste grande dia. Com o foco no tema 'Favela no Centro das Soluções Climáticas' e este ano pautando a COP30, teremos diversas atividades organizadas por dezenas de coletivos de favelas de todo o Grande Rio.

Durante julho e agosto recebemos, analisamos e conseguimos montar uma programação que conta com 145 atividades (quase 50% a mais do que no ano passado)!

Lançaremos a “Carta COP30 das Favelas” em coletiva de imprensa, teremos apresentações culturais, feira, rodas de conversa, espaços de cura, oficinas manuais, exposições e uma área voltada para saúde e soberania alimentar—tudo aberto ao grande público! É só chegar!


Data: 18/10/2025

Horário: 9-17h

Local: Fundição Progresso

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Em Rio das Pedras, Exposição de Memória Climática das Favelas ‘Muda a Visão Que a Gente Tem Sobre Nosso Pertencimento’

Espaço Semeando Amor foi o primeiro de Rio das Pedras a circular a exposição ‘Memória Climática das Favelas’ no território. Foto: Bárbara Dias

Após seu tour por Acari, Zona Norte do Rio de Janeiro, em agosto, a exposição ‘Memória Climática das Favelas‘ chega em Rio das Pedras, na Zona Oeste. Com um tour organizado pelos coletivos comunitários Conexões Periféricas RP, Semeando Amor e Recanto da Areinha, a exposição fica disponível aos moradores entre 1 e 14 de setembro, circulando por importantes projetos, espaços culturais, escolas e sedes de coletivos do território.

De forma interativa e afetiva, com relatos inéditos e dados históricos, a ‘Memória Climática das Favelas’ apresenta as relações entre clima, natureza e território de dez favelas fluminenses. Em Rio das Pedras, o tour seguirá o seguinte trajeto: Semeando Amor (dias 1-2 de setembro), Recanto da Areinha (dia 3), CAIC Euclides da Cunha (dias 4-5), Pré-Vestibular comunitário (dia 6), Cine e Rock (dia 7), Centro Cultural Celinho (dia 9), GET Mestre Diego Braga (GET de Rio das Pedras) (dia 10), EDI Professora Emília Maria Vieira de Oliveira (Rua Velha) (dias 12-13) e Feira Engenheiro (dia 14), passando por todas as regiões da quinta maior favela do Brasil.

O espaço do Semeando Amor sediou a estreia da exposição em Rio das Pedras, no dia 1. O morador e articulador, Fernando Barros, que conduziu a roda de memória climática de Rio das Pedras, em setembro de 2024, que gerou os depoimentos de Rio das Pedras inclusos na exposição, contextualizou o processo de construção junto dos moradores.

“O dia da conversa da roda de memória, pra mim, muito interessante e muito importante pro coletivo. Foi essencial para nossa formação coletiva, nosso fortalecimento. Algumas carinhas conhecidas na roda de conversa, de algumas pessoas bem queridas, nesse dia eu tive a oportunidade de conhecer uma parte da minha terra, do Rio das Pedras, [através delas]. Compartilharam naquele momento [um] pedaço da nossa história de batalha. Eu já tinha um carinho por essas pessoas, só que saber que eles fizeram parte de uma luta, de uma resistência, de uma conquista… muda pra gente a visão que a gente tem sobre algumas pessoas e a visão que a gente tem sobre o nosso pertencimento aqui na favela.” — Fernando Barros

Maria Wellen, moradora do Rio das Pedras e voluntária do Semeando Amor e do coletivo Conexões Periféricas RP, compartilhou sua experiência como participante da roda de memória climática.

“Na roda, eu lembro da gente ter falado… [da] ansiedade climática. A gente citou tópicos importantíssimos e aqui, nessa exposição, eu estou até encarando ela ali: a Bacia das Memórias. [Ali na instalação] tem fotos reveladas de acontecimentos importantes para cada local (favela). E ali, tocando em umas fotos que tem do Rio das Pedras, que… falam bastante dessas ansiedades climáticas, desabamento, locais que queimaram… Acho que é bastante importante para colocar você na realidade, tirar um pouco daquele ‘ah, não, é passado’. E ali, está bem ali do seu lado, você vendo o que aconteceu. A gente ouve, assim, como se fosse um mito. E aí, vendo [as fotos] a gente se toca [de que] realmente aconteceu, né?” — Maria Wellen

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Acari Circula Exposição ‘Memória Climática das Favelas’ em Espaços Emblemáticos da Favela

Atraindo moradores de Acari de diferentes gerações, a exposição convida à interação com fotos históricas das favelas participantes. Foto: Luiza de Andrade

Após sua inauguração em maio, a exposição Memória Climática das Favelas, desenvolvida por 11 museus de favela integrantes da Rede Favela Sustentável,* agora circula por favelas onde foram realizadas as rodas de conversa que a geraram, e acaba de passar duas semanas emocionantes em Acari, Zona Norte do Rio de Janeiro. Lá, entre 16 e 29 de agosto, o projeto que, de forma inédita, apresenta as relações entre clima, natureza, afeto e território, circulou por três espaços emblemáticos da comunidade: o Espaço Cultural Mães de Acari, sede do Coletivo Fala Akari, anfitriã local da iniciativa; o CIEP Rainha Nzinga de Angola; e a Associação de Moradores do Complexo de Acari.

Buba Aguiar, socióloga, comunicadora popular e integrante do Coletivo Fala Akari, destacou a relevância da exposição aportar em vários locais da comunidade.

“Nós pensamos que, quanto maior o tempo em que ficasse aqui no território, iria um número maior de pessoas de todas as faixas etárias possíveis, que seriam contempladas na exibição. Então nós fizemos a abertura no nosso espaço sede, o Espaço Cultural Mães de Acari, que é um espaço onde a gente reivindica a memória há muitos anos, passando aí pela memória das Mães de Acari, memórias de chacinas ocorridas há décadas, mas também das violências atuais.

Então como não pensar na abertura de uma exposição chamada Memória Climática das Favelas no nosso espaço cultural? Porém, entendendo também que a gente tem uma rede de aparelhos de educação pública aqui, nós fizemos contato com a equipe do CIEP Rainha Nzinga de Angola. Apresentamos a possibilidade de ter a apresentação da exposição neste colégio, e foi de uma receptividade muito grande…

E, por fim, o último local [que sediou] a exposição foi a Associação de Moradores, [outro] ponto de extrema importância dentro da nossa favela. É na Associação de Moradores que se discutem diversas questões de planejamento urbano dentro da favela, a questão sanitária, a questão de segurança alimentar. Eles têm uma cozinha comunitária. É onde ficam armazenadas algumas ferramentas de manutenção dos esgotos, manutenção de bueiros. É também onde a gente tem essa parceria, quando a gente faz as nossas ações de apoio a enchentes, como aconteceu há alguns anos. Esse ano não foi diferente.

Então esse trajeto com diversos aparelhos que são importantes aqui para o nosso território [é fundamental].” — Buba Aguiar

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Conheça a Carta COP30 das Favelas

Ao longo do primeiro semestre de 2025, mais de 100 integrantes e aliados da Rede Favela Sustentável, no Rio de Janeiro e fora, construíram esta carta-manifesto, uma Carta Aberta de Favelas, Comunidades Tradicionais e Marginalizadas de Todo o Mundo para as Autoridades Globais Presentes na COP30: bit.ly/AssineCartaCOP30.

Agora a carta está pronta para receber assinaturas de toda Rede Favela Sustentável e grupos aliados! Assine quanto pessoa ou quanto organização/coletivo. Caso assine quanto organização não esqueça de nos enviar a logo para incluirmos na carta final. Iremos colher assinaturas de todo o Brasil e do mundo, lançando a carta em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro em outubro e em Belém, na COP30, em novembro.

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A Gente Só Tem Dignidade Quando a Favela e a Comunidade Se Tornam Sustentáveis’: Mutirão Preserva Agrofloresta no Morro da Providência

Participantes do mutirão retiraram 20 sacos de lixo da agrofloresta do Morro da Providência. Foto: Bárbara Dias

A agrofloresta do Morro da Providência, no Centro do Rio, pulsa com mais saúde desde 12 de julho. Nesta data, o espaço comum da comunidade, conhecido como Java, recebeu um mutirão de limpeza e manutenção organizado por integrantes da Providência Agroecológica. Divulgado pela Agenda Coletiva da Rede Favela Sustentável* e outros coletivos, a ação contou também com o apoio de uma agente comunitária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima e agentes de limpeza da Comlurb. Ao final do mutirão, 20 sacos de lixo foram retirados da agrofloresta.

Desde 2013, a Providência Agroecológica desenvolve o território e fortelece o pertencimento dos moradores do Morro da Providência. Sua sede conta com mais de 1.200 espécies vegetais. Articulando o desenvolvimento comunitário com agroecologia, educação socioambiental, saúde e bem-estar da comunidade, o projeto é coordenado por Alessandra Roque, mateira e raizeira, moradora da Providência desde 1997, e Lorena Portela, engenheira ambiental de Niterói. A sede é situada em um espaço verde acima do Túnel João Ricardo. Alessandra explica a dinâmica dos mutirões de limpeza, que acontecem mensalmente com o objetivo de manutenção do espaço.

“Aqui, como é aberto para todas as pessoas, é mais difícil manter limpo… É um trabalho de formiguinha: uma vez por mês a gente faz o mutirão. Cada mês depende muito: o mês [que] tem muita gente no mutirão, a gente tira muita coisa. O mês que tem pouca [gente], a gente tira menos, porque é um trabalho muito cansativo. Abaixa, levanta, abaixa, levanta e o peso… No mês passado, a gente teve [mais] ajuda e aí a gente tirou 68 sacos de lixo, incluindo os entulhos… Se você levar em conta que a gente não deixa aumentar [a quantidade de lixo], já está de bom tamanho.” — Alessandra Roque

O mutirão se dedicou à retirada de lixo inorgânico, como sacolas e embalagens plásticas. Os materiais orgânicos, como sobras de capina e podas de árvores, permanecem no espaço, sendo reutilizados como adubo pelas próprias plantas da agrofloresta.

O trabalho de limpeza e manutenção da agrofloresta encontra muitos desafios. Alessandra enumera dificuldades com alguns moradores, pessoas em situação de rua e com o poder público. Durante o mutirão, ela denunciou o descaso de uma obra recente da Prefeitura, que, ao construir um corrimão para a escada de acesso à comunidade, deixou lixo no canteiro.

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Pesquisa de História Oral Inédita Gera Exposição ‘Memória Climática das Favelas’, Cujo Lançamento Traz Afetividade para Relação entre Clima, Natureza e Território [VÍDEO]

Fruto de uma construção coletiva que durou mais de três anos, a exposição completa ‘Memória Climática das Favelas’ foi inaugurada no sábado, 03 de maio, no Museu da Maré. Organizada pela Rede Favela Sustentável (RFS)*, a exposição é resultado de uma pesquisa inédita de história oral coletiva, que sistematizou 1.145 depoimentos de 382 moradores de dez favelas da capital fluminense. O projeto foi desenvolvido por onze museus e coletivos de memória de favelas integrantes da RFS: Museu da Maré, Museu Sankofa (Rocinha), Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (realizador da roda de Antares), Museu de Favela (Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), Núcleo de Memórias do Vidigal, Alfazendo (Cidade de Deus), Centro de Integração da Serra da Misericórdia (Complexo da Penha), Museu do Horto, Fala Akari (Acari), Conexões Periféricas (Rio das Pedras) e o Museu das Remoções, com apoio especial do Përɨsɨ (Laboratório de Ecologia, Conhecimento e Democracia da Universidade Federal Fluminense) e com apoio da Climateworks FoundationInstituto Clima e Sociedade (iCS), e re:arc institute.

Lançamento Completo Realizado no Museu da Maré, Local da Primeira Roda

Tema de matéria no The Guardian, “Como Lembranças de Água Limpa, Sapos e Ar Puro Podem Ajudar a Salvar as Favelas do Rio de Futuros Desastres Climáticos“, no Bom Dia Favela e mais oito meios de comunicação, a exposição “Memória Climática das Favelas“, lançada há um mês no Museu da Maré está repercutindo. Os organizadores relatam já convites para levar a expo para o saguão da Fiocruz, o Congresso Nacional, e COP30. Mas, antes disso, irá circular nos próximos meses por algumas de suas favelas realizadoras: Maré, Acari, Rio das Pedras, Cidade de Deus e Vidigal.

A inauguração da exposição completa em 03 de maio—que desde sua primeira versão lançada em 2023 mais do que dobrou de tamanho—contou com a presença de 320 pessoas de todas as regiões do município do Rio de Janeiro, Baixada e Leste Fluminense, vários estados brasileiros e outros países. Além da imprensa, haviam la estudantes, mobilizadores de diversas favelas, crianças, pesquisadores e autoridades.

Visitante tira foto do banner destacando as falas mais emblemáticas da roda de memória climática realizada pelo Coletivo Fala Akari em Acari. Foto: Alexandre Cerqueira

Todos se reuniam para aprender, comemorar e refletir sobre a história do Rio de Janeiro, contada de forma inovadora, profunda, coletiva, e urgente, através de centenas de vozes faveladas que viveram a fundação e construção de suas favelas.

A exposição imperdível, que fica aberta ao público até 30 de julho na galeria temporária do Museu da Maré (agende sua visita aqui), contempla diversos materiais.

Começa por 13 banners contando a história da exposição e destacando as falas emblemáticas de cada uma das 10 grandes rodas de memória climática realizadas pelos museus e projetos de memória comunitários responsáveis. 

O coração da exposição é composto por uma extensa linha do tempo com 60 painéis construídos a partir de datas identificadas ao longo das rodas de memória climática nas dez favelas participantes. Foram elas as três maiores favelas do município (Rocinha, Rio das Pedras e Complexo da Maré), favelas marcadas por graves impactos climáticos (Acari, Vidigal e Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), outras que se tornaram destinos para deslocados climáticos (Antares e Cidade de Deus), e ainda comunidades com projetos exemplares de coexistência com a natureza (Horto e Complexo da Penha). As cores dos painéis refletem qual comunidade gerou o registro histórico, com tons de azul oriundos da Zona Norte, de terra da Zona Sul e verdes da Zona Oeste. Em ordem cronológica, são apresentados os acontecimentos marcantes das histórias das favelas—e efetivamente de toda a cidade—desde o século XVI até 2024.

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Saiu no The Guardian—Como Lembranças de Água Limpa, Sapos e Ar Puro Podem Ajudar a Salvar as Favelas do Rio de Futuros Desastres Climáticos—Através da Exposição ‘Memória Climática das Favelas’

Leia a matéria original por Júlia Dias Carneiro, em inglês, no The Guardian aqui. O RioOnWatch traduz matérias do inglês para que brasileiros possam ter acesso e acompanhar temas ou análises cobertos fora do país que nem sempre são cobertos no Brasil.

Uma nova exposição na cidade do Rio de Janeiro analisa como a água, o meio ambiente e os eventos climáticos extremos se entrelaçam com histórias pessoais de 10 comunidades marginalizadas

A exposição ‘Memória Climática das Favelas’, reúne depoimentos e dados históricos que mostram como moradores de dez favelas do Rio se relacionam com o clima e a natureza. A partir dos relatos feitos por 400 pessoas de todas as idades em rodas de conversa realizadas nos últimos anos, a mostra discute, ainda, como essas comunidades enxergam e respondem à crise climática.

Para os organizadores, registrar essas memórias é uma forma de promover a justiça climática nas favelas do Rio. Aqui e em outras partes do mundo, assentamentos informais como Acari são desproporcionalmente afetados pelo aquecimento global e por eventos climáticos extremos devido a desafios combinados como a pobreza, moradias superlotadas e precárias, exposição desproporcional a riscos ambientais e poluição, violência policial e de facções criminosas, além do acesso limitado a serviços básicos.

Theresa Williamson, urbanista e ambientalista radicada no Rio, afirma:

“A memória é essencial para resolver a crise climática, porque o sentimento de pertencimento dá às pessoas uma identidade e uma conexão com seu território. Quando a gente conhece o ambiente onde vive—o solo, as árvores, a história compartilhada—a gente se importa com aquele lugar. A gente desenvolve um sentido de compromisso.”

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Reconhecimento da RFS como ação transformadora para mitigar mudanças climáticas pelo HIC-AL

No dia 05 de junho, dia do meio ambiente, a Rede Favela Sustentável foi reconhecida como uma das ações transformadoras para mitigar as mudanças climáticas, pelo Habitat International Coalition - América Latina / HIC-AL.A publicação contém 18 iniciativas comunitárias que enfrentam os efeitos adversos da #CriseClimática a partir de territórios urbanos e rurais, destacando essa contribuição para #SocialMitigaçãoDasAlteraçõesClimáticas e sua consonância com as opções estratégicas previstas no Resumo para Responsáveis ​​de Políticas do 6o Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Danças Climáticas #IPCC.

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Inaugurando o Mês dos Museus, em 03 de Maio a Rede Favela Sustentável Lança Exposição Inédita ‘Memória Climática das Favelas’ [RELEASE]

A Relação Entre Favelas Cariocas, Clima e Natureza É Tema da Exposição Completa ‘Memória Climática das Favelas’, que Traz Extensa Linha do Tempo, Dados Inéditos e Depoimentos Inusitados de 10 Favelas ao Público, Inclusive das 3 Maiores [Release em PDF]

Após mais de três anos em desenvolvimento, neste sábado, 03 de maio de 2025, acontece o tão esperado lançamento da exposição completa “Memória Climática das Favelas”, informada por 1145 testemunhos de 10 favelas, organizada por onze museus e coletivos de memória das favelas, integrantes da Rede Favela Sustentável, aberto ao grande público no Museu da Maré com visitação até 30 de julho. O evento, que começa às 8h30 e termina 17h, contará com uma abertura oficial com falas dos realizadores e participantes, banners, vídeos, linha do tempo, poço das memórias, mapa interativo, esquete ambiental e tenda com atividades para crianças, entre outras atrações.

28 de abril de 2025 — No fim de semana que inicia o Mês dos Museus, a Rede Favela Sustentável inaugura, no sábado, 03 de maio, no Museu da Maré, a exposição completa ‘Memória Climática das Favelas’. Reunindo depoimentos e dados históricos inéditos, com profunda afetividade, sobre a relação de 10 favelas com o clima e a natureza, o projeto Memória Climática das Favelas promove um salto fundamental com o objetivo de atingir a compreensão necessária para alcançar a tão esperada integração efetiva e o desenvolvimento sustentável pleno do Rio de Janeiro, cidade complexa na qual vivemos. 

Representando as três maiores favelas do município (Rocinha, Rio das Pedras e Complexo da Maré), favelas marcadas por graves impactos climáticos (Acari, Vidigal e Pavão-Pavãozinho/ Cantagalo), outras que se tornaram destinos para deslocados climáticos (Antares e Cidade de Deus), e ainda comunidades com projetos exemplares de coexistência com a natureza (Horto e Complexo da Penha)—a exposição foi resultado de 1145 testemunhos sistematizados de 382 participantes durante rodas de conversa nestas 10 favelas ao longo de 2023 e 2024.

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IMPERDÍVEL! EXPOSIÇÃO "Memória Climática das Favelas", da Rede Favela Sustentável, aberta ao público no Museu da Maré de 03/05 até 30/07!

  • Lançamento com programação ampla: Sábado, 03 de maio de 2025, 08:30h - 17:00h

  • Visitação: 05 de maio a 30 de julho de 2025 (consulte horários do @museudamare)

💭 A Exposição foi elaborada coletivamente a partir do conhecimento produzido em dez grandes rodas de conversa, realizadas em dez favelas da capital fluminense, entre 2023 e 2024: Museu da Maré (Maré), Museu Sankofa (Rocinha), Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (Antares), Museu de Favela (Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), Núcleo de Memórias do Vidigal (Vidigal), Alfazendo (Cidade de Deus), Centro de Integração da Serra da Misericórdia (Complexo da Penha), Museu do Horto (Horto), Fala Akari (Acari) e Conexões Periféricas (Rio das Pedras). Esses encontros foram organizados por onze museus e núcleos de memória integrantes da Rede Favela Sustentável, junto de aliados técnicos.

A exposição de Memória Climática das Favelas é potência. Traz conhecimentos inusitados e demarca as favelas como centrais nas discussões sobre mudanças climáticas e o futuro que queremos.

Apoio: ClimateWorks Foundation, Instituto Clima e Sociedade (iCS), re:arc, e Përɨsɨ/UFF.

🗓 Lançamento: 03 de maio | Período de visitação: 05 de maio a 30 de julho de 2025

📍 Museu da Maré | Av. Guilherme Maxwell, 26 – Maré - Rio de janeiro / RJ

🎫 Entrada gratuita

🤳🏽 Maiores informações? Faça contato pelo Zap: 21 97253-8748

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Mapeamento de Direto ao Saneamento pela Rede Favela Sustentável

📍 Chegou a hora de mapear os projetos de Saneamento das favelas do Grande Rio!💧

Você atua em iniciativas de mutirão de limpeza, reciclagem, compostagem, biodigestor / biossistema, reaproveitamento de materiais, captura de água de chuva, incidência ou vigilância popular pelo direito à água e saneamento ou contra a poluição na sua favela? Seu trabalho busca algum tipo de solução para os desafios do saneamento básico nas favelas?

Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo.

Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada no
Eixo 8 da RFS - Direito ao Saneamento: Resíduos Sólidos e Água e Saneamento!

🗓 ✍🏽 Responda até o dia 30 de abril, para participar Mapa dos Projetos de Saneamento nas Favelas

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Mapeamento de Cultura e Memória Local nas Favelas pela Rede Favela Sustentável

Você atua em iniciativas de museologia social, música, história oral, dança, teatro, cinema, esporte, artes visuais, contação de histórias, sarau, literatura, poesia ou qualquer outra ação que valorize a história e as expressões culturais da sua favela? Seu trabalho busca promover e preservar a cultura, a identidade e a memória da comunidade fluminense? Ou, ainda, você está envolvido com turismo cultural, museus ou projetos/instituições dedicados à preservação da memória das favelas?

Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo. Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada no Eixo 4 da RFS - Cultura e Memória Local

A partir das respostas, construiremos um mapa bem completo, unificando todos os nossos trabalhos. Também convidaremos os inscritos para participar do grupo do Eixo de Cultura e Memória Local da Rede Favela Sustentável no WhatsApp.

Importante: garantimos a privacidade máxima dos seus dados pessoais, que nunca serão compartilhados com terceiros ou utilizados para fins além da comunicação direta entre a RFS e você.

É importante destacar que só a primeira parte do formulário inclui perguntas obrigatórias, caso você tenha tempo curto para preenchê-lo

Porém, se tiver mais tempo, será ótimo saber mais da sua organização e iniciativas pelas páginas subsequentes, respondendo as perguntas que te interessam. Utilizaremos as respostas, sobre suas conquistas e demandas de tal jeito que possamos, além de mapear o seu projeto, realizar ações de apoio e fortalecimento futuro, em rede. 

Data é 08 de abril de 2025. 

Respondendo ou não as páginas opcionais, não deixe de clicar em 'submit' no final do questionário!

Dúvidas? Entre em contato conosco pelo email rede@favelasustentavel.org.

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Mapeamento de Projetos de Saúde Coletiva da Rede Favela Sustentável

Você atua com iniciativa de saúde física ou mental, fisioterapia, terapia, cura, esporte, educação alimentar, ou qualquer outro projeto que visa realizar a saúde coletiva nas favelas fluminenses?

Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo. Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada na saúde coletiva! 

A partir das respostas, construiremos um mapa bem completo, unificando todos os nossos trabalhos. Também convidaremos os inscritos para participar do grupo do Eixo de Saúde Coletiva da Rede Favela Sustentável no WhatsApp.

Importante: garantimos a privacidade máxima dos seus dados pessoais, que nunca serão compartilhados com terceiros ou utilizados para fins além da comunicação direta entre a RFS e você.


É importante destacar que só a primeira parte do formulário inclui perguntas obrigatórias, caso você tenha tempo curto para preenchê-lo

Porém, se tiver mais tempo, será ótimo saber mais da sua organização e iniciativas pelas páginas subsequentes, respondendo as perguntas que te interessam. Utilizaremos as respostas, sobre suas conquistas e demandas de tal jeito que possamos, além de mapear o seu projeto, realizar ações de apoio e fortalecimento futuro, em rede. 

Data ideal para preenchimento é até 28 de fevereiro; data-limite é 15 de março de 2025. 


Respondendo ou não as páginas opcionais, não deixe de clicar em 'submit' no final do questionário!

Dúvidas? Entre em contato conosco pelo email rede@favelasustentavel.org.

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Agenda Coletiva 2025: Inclusão de Eventos dos Integrantes da Rede Favela Sustentável Abertos ao Público

A Agenda Coletiva da Rede Favela Sustentável será um espaço colaborativo para reunir e divulgar ações e eventos de projetos integrantes. O objetivo é facilitar o compartilhamento de informações e fortalecer o engajamento entre nós, organizações, mobilizadores comunitários e aliados técnicos integrantes da RFS.

Como funciona?

Será montada uma agenda unificada com as atividades incluídas pelos integrantes da RFS. Este formulário ficará sempre aberto, para que possam incluir seus eventos a nossa Agenda Coletiva, aumentando a visibilidade das ações entre a RFS e com o público, incentivando a participação e o apoio de pessoas interessadas em somar esforços, e facilitando a escolha de datas para as suas atividades.

A Agenda Coletiva pretende ajudar a organizar e é mais uma fonte de visibilidade às atividades dos integrantes da rede. Essa ferramenta pode contribuir para evitar sobreposições de eventos, fomentar o trabalho conjunto e potencializar o impacto das ações realizadas.

O que os integrantes irão divulgar?

Eventos públicos, como oficinas, mutirões, festas, feiras, palestras, lançamentos, campanhas, reuniões abertas, etc. A partir da confirmação de data, horário, local e um link nas redes sociais.

Quer cadastrar suas ações?

Se você ainda não faz parte da nossa rede, preencha o formulário de integrantes: http://bit.ly/RFSIntegrantes2024

Se você já faz parte, entre em contato com a gente pelo Whatsapp (+55 21) 97253-8748! Encaminharemos o formulário para cadastrar suas ações no direto!

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Favela no Centro das Soluções: Retrospectiva 2024 da Rede Favela Sustentável

Vídeo 2024

2024 foi um ano de conquistas e marcos históricos para a Rede Favela Sustentável!

Completamos o ciclo de 10 Rodas de Memória Climática das Favelas e finalizamos as apresentações locais de dados sobre justiça hídrica e energética em 15 territórios. Esse trabalho culminou em um momento marcante: a presença da Comitiva da RFS Rumo a Brasília pela Energia Justa.

Durante a Semana da Energia, nossas vozes ecoaram em defesa de uma transição energética justa, colocando as favelas no centro das decisões nacionais sobre sustentabilidade e justiça climática. Outro grande destaque foi o 1o Festival Favela Sustentável: Favela no Centro das Soluções, uma celebração inédita do protagonismo das favelas. Com feiras, oficinas, apresentações culturais e atividades gratuitas, o festival mostrou que as favelas produz diversas soluções para um futuro sustentável.

Além disso, 2024 contou com iniciativas como a série de matérias sobre os rios de favelas, oficina de audiovisual para o GT Jovem da RFS, e a sistematização do eixo de soberania alimentar, tivemos destaque na mídia nacional e internacional e nos conectamos com diversos novos parceiros institucionais, nos engajando em eventos importantes, como o 13° Filmambiente, LivMundi e o lançamento da publicação Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias.

Assista à nossa retrospectiva de 2024 e reviva esses momentos únicos que marcaram este ano!

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SNP e RFS Unem Forças para o Lançamento da Publicação ‘Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias’ em Evento Paralelo ao G20 Social

A Rede Favela Sustentável (RFS)*, em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias (SNP) do Ministério das Cidades, promoveu, no dia 14 de novembro, o evento de lançamento da publicação Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública. Desde outubro de 2023, o Grupo de Trabalho Ampliado de Acompanhamento (GTAA), que contou com o apoio da GIZ Brasil, desenvolveu esse trabalho engajando, além da Rede Favela Sustentável, o Instituto Perifa Sustentável, o Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico Grupo Periférico – UNB, Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS), Aliança Bioconexão Urbana, SEMASA Santo André, Banco Mundial no Brasil, Rede por Adaptação Antirracista, e o pesquisador independente Erich Wolff.

O evento de lançamento no Rio de Janeiro foi realizado no atelier com sua exposição permanente de imagens da história da primeira favela, o Zona Imaginária, no bairro da Gamboa, como atividade paralela ao G20 Social. Com o objetivo de ampliar o diálogo de saberes em torno de uma política pública que incentive a adaptação climática em territórios periféricos, a partir do Programa Periferia Viva, foi um passo importante para a inovação na forma de construções a partir de Soluções Baseadas na Natureza (SBN).

A atividade reuniu experiências práticas de SBN nas favelas, realizadas por integrantes da Rede Favela Sustentável, representados por Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela) do Parque Arará, Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Roberto Fonseca (Horto Natureza) e Alan Brum (Raízes em Movimento) do Complexo do Alemão. Também estiveram presentes Raissa Monteiro (GIZ Brasil), e os Secretários Nacionais Adalberto Maluf (Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática) e Guilherme Simões (Secretaria Nacional das Periferias, Ministério das Cidades), reforçando o compromisso da União com soluções para o enfrentamento da crise climática em áreas periféricas e de favelas, regiões mais vulneráveis climaticamente.

Lançamento da Publicação “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias" (Rede Favela Sustentável e Secretaria Nacional das Periferias)14 de novembro de 2024

VEJA COMO FOI A PROGRAMAÇÃO

08:45h - Recepção: Chegada, Acolhimento e Café

09:00h - Abertura: O Que São Soluções Baseadas na Natureza (SBN)?, com Theresa Williamson (Diretora Executiva da Comunidades Catalisadoras), Gisele Moura (Coordenadora da Equipe de Gestão, Rede Favela Sustentável), Sarah Habersack (Diretora de Transformação Urbana da GIZ Brasil), e Luiz Arend (Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID).

09:30h - Experiências de SBN das Favelas da Rede Favela Sustentável (RFS), com Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela), Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Ana Santos (CEM), Roberto Fonseca (Horto Natureza), e Alan Brum (Raízes em Movimento).

10:30h - Lançamento da Publicação “SBN nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, com Luiz Arend Filho, Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID.

11:00h - Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como Política Pública, com Adalberto Maluf (Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente, pelo Programa Cidades Verdes Resilientes), e Guilherme Simões (Secretário Nacional de Periferias, Ministério das Cidades, pelo SBN nas Periferias).

11:30h - Debate Aberto

12:00h - Encerramento

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1º Festival Favela Sustentável ‘Favela no Centro das Soluções’ Recebe 1.100 Pessoas Vivenciando a Potência Socioambiental das Favelas

Aconteceu no sábado, 19 de outubro, o primeiro evento aberto ao público após sete anos de atuação da Rede Favela Sustentável (RFS)*. O 1º Festival Favela Sustentável: Favela no Centro das Soluções reuniu 1.100 pessoas de todo Grande Rio, na Lapa, coração da cidade. O evento contou com 100 atividades gratuitas protagonizadas por mobilizadores de mais de 90 favelas, entre elas intervenções artísticas, oficinas manuais para adultos e crianças, rodas de conversa, exibição de filmes, exposições, estandes, feira, terapias e práticas de cura individuais e coletivas.

A Rede Favela Sustentável se estabeleceu em 2017 e desde então vem ampliando a sua atuação em territórios de favelas e periferias do Grande Rio. Hoje em dia, é formada por 700 integrantes mobilizadores comunitários de mais de 300 favelas e aliados técnicos. A RFS trabalha de forma a integrar a luta pela justiça climática amplificando o potencial das favelas como modelos de comunidades sustentáveis.

No 1º Festival Favela Sustentável (FFS), na Fundição Progresso, estes coletivos de favelas e demais aliados, realizaram um grande encontro, com o foco em soluções socioambientais, num diálogo entre os integrantes da Rede Favela Sustentável e o público geral. Foram numerosas apresentações culturais, oficinas manuais e rodas de conversa, exposições, estandes, feira e terapias de cura coletivas. Conheça aqui a extensa programação que rolou durante um dia inteiro de atividades.

Essa programação reflete uma construção de conhecimentos e de tecnologias ancestrais que vem acontecendo em territórios de favela, o que possibilitou no festival, uma grande troca de experiências. Ao longo do dia, esses territórios se colocaram em evidência, no Centro da cidade, com suas soluções, como locais que elaboram e viabilizam infraestruturas, geram tecnologias, promovem pesquisas e atuam em incidência política nas áreas de justiça climática, educação socioambiental, políticas participativas, cultura e memória local, soberania alimentar, saúde coletiva, economia solidária, saneamento básico, justiça energética, transporte justo e moradia sustentável.

1o Festival Favela Sustentável, 19 de outubro de 2024
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Lançamento da Publicação “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias”

Reforçando a agenda de atividades do G20 Social no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional das Periferias (SNP), do Ministério das Cidades (MCID) promove, em parceria com a Rede Favela Sustentável (RFS), o evento de lançamento da publicação “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, elaborada pela SNP.

A RFS integrou o Grupo de Trabalho Ampliado de Acompanhamento - GTAA, colaborando com o trabalho que resultou na publicação a ser lançada, a primeira dedicada a divulgar de forma mais ampla a nova política pública de adaptação climática inclusiva para periferias urbanas.

A publicação foi desenvolvida dentro do Projeto Cidade Presente (DUS),via a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e financiada pelo Ministério Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), que colabora com o Ministério das Cidades no fortalecimento das capacidades técnicas em desenvolvimento urbano integrado, sendo abordadas questões como a integração entre setores, integração entre pessoas, integração entre territórios e integração entre cidade e natureza.

O evento, desta forma, busca fortalecer as Soluções Baseadas na Natureza como ação inovadora para melhorar a qualidade urbana e ambiental nas periferias, articulando as iniciativas periféricas, a atuação do Governo Federal e o apoio da GIZ.

Objetivos:

  • Apresentar e dialogar sobre o conceito de SBN para integrantes da RFS e aliados ao lançar a publicação ”Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública” da SNP/MCID;

  • Reconhecer, apresentar e fortalecer iniciativas já existentes de SBN da Rede Favela Sustentável;

  • Divulgar a inserção da Ação de SBN nas Periferias no Programa Cidades Verdes Resilientes e Programa Periferia Viva como forma de apoiar e potencializar iniciativas periféricas de SBN, intensificando a colaboração na esfera federal (MMA e MCID).

Organização: Rede Favela Sustentável 
Promoção: Secretaria Nacional de Periferias, Ministério das Cidades 
Apoio: Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Parceria: Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente  

PROGRAMAÇÃO

08:45h - Recepção: Chegada, Acolhimento e Café

09:00h - Abertura: O Que São Soluções Baseadas na Natureza (SBN)?, com Theresa Williamson (Diretora Executiva da Comunidades Catalisadoras), Gisele Moura (Coordenadora da Equipe de Gestão, Rede Favela Sustentável), Sarah Habersack (Diretora de Transformação Urbana da GIZ Brasil), e Luiz Arend (Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID).

09:30h - Experiências de SBN das Favelas da Rede Favela Sustentável (RFS), com Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela), Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Ana Santos (CEM), Roberto Fonseca (Horto Natureza), e Alan Brum (Raízes em Movimento).

10:30h - Lançamento da Publicação “SBN nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, com Luiz Arend Filho, Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID.

11:00h - Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como Política Pública, com Adalberto Maluf (Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente, pelo Programa Cidades Verdes Resilientes), e Guilherme Simões (Secretário Nacional de Periferias, Ministério das Cidades, pelo SBN nas Periferias).

11:30h - Debate Aberto

12:00h - Encerramento







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‘Saberes Afetivos e Sabores da Rede Favela Sustentável’ Encerra 13° Festival Filmambiente Dialogando Sobre Segurança e Soberania Alimentar nas Favelas

No dia 30 de agosto, na Arena Dicró, na Penha, Zona Norte do Rio, aconteceu a mesa de diálogo “Saberes Afetivos e Sabores da RFS“ com oito mobilizadores de favelas do Grande Rio, que integram a Rede Favela Sustentável (RFS)*. O evento promoveu experiências que abrangem todo o ciclo do alimento, desde o plantio até o consumo, com foco na segurança e na soberania alimentar das favelas. A mesa fez parte do encerramento do 13° Festival Internacional de Audiovisual Ambiental (Filmambiente), que acontece desde 2011, exibindo o melhor do cinema mundial, dentro da temática da sustentabilidade.

Participaram os mobilizadores da Zona Norte: Luis Cassiano do Teto Verde Favela no Parque Arará; Valdirene Militão do Projeto Ricardo Barriga na favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré e da Fiocruz Mata Atlântica; Claudia Queiroga do Gastromotiva no Engenho da Rainha; e Patrícia Ramalho do Eixo de Saúde da Redes da Maré e Maré de Sabores. Da Zona Central e Zona Sul estiveram presentes Silvania da Silva, do coletivo Erveiras e Erveiros do Salgueiro e Evânia de Paula do O Design e o Bem Viver do Vidigal. E estiveram presentes Anna Paula Salles, fundadora de A.M.I.G.A.S., associação de mulheres no Engenho, na cidade de Itaguaí, e Aparecida Passos, do Instituto Mãos à Obra, na cidade de Mesquita, ambos municípios da Baixada Fluminense.

Mesa de Diálogos "Saberes Afetivos e Sabores da RFS" no Filmambiente, 30 de agosto de 2024
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