O 13º Festival Filmambiente Começou!
Este ano o festival carioca acontece entre 22 e 30 de agosto, em parceria com a Rede Favela Sustentável.
Datas-chave:
Abertura: dia 22 de agosto | 19 horas | Cinesystem Botafogo (Praia de Botafogo 316 (ex-Espaço Itaú de Cinema)
Premiação: dia 27 de agosto | 21 horas | Cinesystem Botafogo (Praia de Botafogo 316 (ex-Espaço Itaú de Cinema)
Nosso Evento: dia 30 de agosto | 15 horas | Arena Dicró: Mesa de Saberes e Sabores da Rede Favela Sustentável, com apresentações de 10 lideranças na área da sobre soberania e segurança alimentar das favelas
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A Rede Favela Sustentável Está no Festival Filmambiente!
Dentro da programação deste ano, o tema da soberania alimentar, que envolve a autonomia alimentar nas comunidades, ganha espaço na mesa “Agroecologia, Soberania Alimentar e Cozinhas Solidárias em Favelas”, promovida pela Rede Favela Sustentável, com 10 projetos inspiradores do Grande Rio dialogando sobre suas práticas.
Será um lindo encontro a ser realizado no dia 30 de agosto, às 15h, na Arena Cultural Dicró, Parque Ary Barroso (Penha).
Você é nosso convidado especial para um evento transformador, repleto de aprendizados e troca de afetos, com convidados que são verdadeiras referências locais e fluminenses.
Contaremos com falas inspiradoras de: Roberto Fonseca (Horto Natureza), Luis Cassiano (Teto Verde Favela/Parque Arará), Evânia de Paula (O Design e O Bem Viver/Vidigal), Ana Santos (CEM/Complexo da Penha), Silvania da Silva (Erveiras e Erveiros do Salgueiro), Valdirene Militão (Fiocruz FMA e Projeto Ricardo Barriga/Complexo da Maré), Claudia Queiroga (Gastromotiva/Engenho da Rainha), Anna Paula Salles (A.M.I.G.A.S. Itaguaí), Aparecida Passos (Instituto Mãos à Obra/Mesquita), e Rayanne Felix e Patrícia Ramalho (Maré de Sabores/Eixo de Saúde do Redes da Maré).
Teremos três mesas fascinantes abordando temas essenciais como água, solo, plantio e hortas comunitárias, agroecologia, ervas e matos comestíveis, cozinha afetiva, agroecologia e mais!
Este é um encontro único para celebrar o “nós por nós” que impulsiona a segurança e soberania alimentar nas favelas do Grande Rio.
Venha se inspirar, aprender e compartilhar com a gente! Esperamos por você!
Caso tenha interesse no auxílio-transporte, se inscreva aqui
E mais...
Para nos inspirarmos ainda mais neste momento, te convidamos a assistir o vídeo sobre a emocionante Roda de Memória Climática do Complexo da Penha, realizada em maio no mesmo espaço, a Arena Dicró e Parque Ary Barroso. Nesse dia, moradores e lideranças da comunidade se reuniram para compartilhar e registrar experiências e saberes, em conversas que abordaram a ocupação e a história do Complexo, o impacto das mudanças climáticas, o direito à moradia e as soluções locais. O encontro foi encerrado no Santuário da Penha, proporcionando uma reflexão coletiva sobre a memória local e acompanhada de um belo pôr do sol.
“Nossa luta é por uma árvore em pé, uma casa digna, e uma comida no prato!” — Ana Santos (Centro de Integração da Serra da Misericórdia, ou CEM)
Essa e muitas outras falas inspiradoras estão presentes no vídeo “Mergulho na Memória Climática do Complexo da Penha", que lançamos hoje no canal da Rede Favela Sustentável:
Mutirão de Plantio e Revitalização da Horta Atitude Sustentável, no Salgueiro, Engaja Mobilizadores da Rede Favela Sustentável
Em 22 de janeiro de 2023, durante todo o domingo, na horta comunitária da Biblioteca Jurema Gomes Batista, no Morro do Salgueiro, a Rede Favela Sustentável (RFS)* realizou sua primeira atividade presencial do ano: um mutirão de plantio.
O mutirão contou com a presença de 32 pessoas, sendo destes 22 mobilizadores comunitários integrantes da RFS, de diversas favelas do Grande Rio representando organizações como o Movimento de Mulheres Maria Pimentel Marinho (MMMPM), Núcleo de Educação Popular e Economia Solidária de Mesquita (NESPES), Teto Verde Favela, Planta na Rua, Conjunto Esperança, Associação de Moradores do Salgueiro, Projeto Ricardo Barriga, Alfazendo, Rosa Reviver, Teia dos Povos, ONG Ser Alzira de Aleluia, Embrapa Solos e Conexão Penetra.
O resultado do mutirão foi a criação de dois novos canteiros de plantas alimentícias, o reforço das delimitações do entorno da Horta Comunitária Atitude Sustentável, como foi batizada pelos moradores, a retirada de resíduos sólidos descartados próximos à horta e o plantio de plantas ornamentais ao redor do espaço. As ações foram direcionadas por Denise Santos, mobilizadora comunitária que atua na educação ambiental e popular das crianças do morro. A horta, como um espaço anexo à Biblioteca Jurema Gomes Batista, vai possibilitar o maior envolvimento das crianças que participam do clube de leitura, realizam reforço escolar e aprendem sobre a história do território, além de fornecer gratuitamente alimentos saudáveis e de qualidade para a comunidade.
“A função da horta é servir a comunidade. Tudo o que for produzido na horta será doado para a comunidade e para as famílias que estão em risco alimentar, que não têm uma alimentação saudável no dia a dia [e] precisam de alimento natural, sem agrotóxico.” — Denise Santos
O Que É Morar e Plantar na Favela? Intercâmbio da Rede Favela Sustentável com o Centro de Integração da Serra da Misericórdia Planta Sementes da Soberania Alimentar na Favela
CEM
"Quando a gente fala de uma área verde na favela, a gente está falando de bem-viver e de construir outras alternativas para viver bem neste local!” — Ana Santos, coordenadora do CEM
A Serra da Misericórdia, o último e maior remanescente de floresta na Zona Norte do Rio de Janeiro, recebeu no dia 6 de agosto o primeiro intercâmbio presencial pós-pandemia organizado pela Rede Favela Sustentável. O anfitrião da troca de saberes entre lideranças comunitárias de toda a região metropolitana foi o CEM - Centro de Integração na Serra da Misericórdia, na Terra Prometida, comunidade do Complexo da Penha.
O intercâmbio emocionante no CEM gerou em torno do tema da soberania alimentar, instigado por Ana Santos e dos demais integrantes da instituição que atua na produção de alimentos agroecológicos em diversos quintais produtivos do Terra Prometida, nas área desmatadas do entorno, e também na sua sede comunitária e casa de apoio da organização.