Pesquisa de História Oral Inédita Gera Exposição ‘Memória Climática das Favelas’, Cujo Lançamento Traz Afetividade para Relação entre Clima, Natureza e Território [VÍDEO]
Fruto de uma construção coletiva que durou mais de três anos, a exposição completa ‘Memória Climática das Favelas’ foi inaugurada no sábado, 03 de maio, no Museu da Maré. Organizada pela Rede Favela Sustentável (RFS)*, a exposição é resultado de uma pesquisa inédita de história oral coletiva, que sistematizou 1.145 depoimentos de 382 moradores de dez favelas da capital fluminense. O projeto foi desenvolvido por onze museus e coletivos de memória de favelas integrantes da RFS: Museu da Maré, Museu Sankofa (Rocinha), Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (realizador da roda de Antares), Museu de Favela (Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), Núcleo de Memórias do Vidigal, Alfazendo (Cidade de Deus), Centro de Integração da Serra da Misericórdia (Complexo da Penha), Museu do Horto, Fala Akari (Acari), Conexões Periféricas (Rio das Pedras) e o Museu das Remoções, com apoio especial do Përɨsɨ (Laboratório de Ecologia, Conhecimento e Democracia da Universidade Federal Fluminense) e com apoio da Climateworks Foundation, Instituto Clima e Sociedade (iCS), e re:arc institute.
Lançamento Completo Realizado no Museu da Maré, Local da Primeira Roda
Tema de matéria no The Guardian, “Como Lembranças de Água Limpa, Sapos e Ar Puro Podem Ajudar a Salvar as Favelas do Rio de Futuros Desastres Climáticos“, no Bom Dia Favela e mais oito meios de comunicação, a exposição “Memória Climática das Favelas“, lançada há um mês no Museu da Maré está repercutindo. Os organizadores relatam já convites para levar a expo para o saguão da Fiocruz, o Congresso Nacional, e COP30. Mas, antes disso, irá circular nos próximos meses por algumas de suas favelas realizadoras: Maré, Acari, Rio das Pedras, Cidade de Deus e Vidigal.
A inauguração da exposição completa em 03 de maio—que desde sua primeira versão lançada em 2023 mais do que dobrou de tamanho—contou com a presença de 320 pessoas de todas as regiões do município do Rio de Janeiro, Baixada e Leste Fluminense, vários estados brasileiros e outros países. Além da imprensa, haviam la estudantes, mobilizadores de diversas favelas, crianças, pesquisadores e autoridades.
Visitante tira foto do banner destacando as falas mais emblemáticas da roda de memória climática realizada pelo Coletivo Fala Akari em Acari. Foto: Alexandre Cerqueira
Todos se reuniam para aprender, comemorar e refletir sobre a história do Rio de Janeiro, contada de forma inovadora, profunda, coletiva, e urgente, através de centenas de vozes faveladas que viveram a fundação e construção de suas favelas.
A exposição imperdível, que fica aberta ao público até 30 de julho na galeria temporária do Museu da Maré (agende sua visita aqui), contempla diversos materiais.
Começa por 13 banners contando a história da exposição e destacando as falas emblemáticas de cada uma das 10 grandes rodas de memória climática realizadas pelos museus e projetos de memória comunitários responsáveis.
O coração da exposição é composto por uma extensa linha do tempo com 60 painéis construídos a partir de datas identificadas ao longo das rodas de memória climática nas dez favelas participantes. Foram elas as três maiores favelas do município (Rocinha, Rio das Pedras e Complexo da Maré), favelas marcadas por graves impactos climáticos (Acari, Vidigal e Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), outras que se tornaram destinos para deslocados climáticos (Antares e Cidade de Deus), e ainda comunidades com projetos exemplares de coexistência com a natureza (Horto e Complexo da Penha). As cores dos painéis refletem qual comunidade gerou o registro histórico, com tons de azul oriundos da Zona Norte, de terra da Zona Sul e verdes da Zona Oeste. Em ordem cronológica, são apresentados os acontecimentos marcantes das histórias das favelas—e efetivamente de toda a cidade—desde o século XVI até 2024.
Saiu no The Guardian—Como Lembranças de Água Limpa, Sapos e Ar Puro Podem Ajudar a Salvar as Favelas do Rio de Futuros Desastres Climáticos—Através da Exposição ‘Memória Climática das Favelas’
Leia a matéria original por Júlia Dias Carneiro, em inglês, no The Guardian aqui. O RioOnWatch traduz matérias do inglês para que brasileiros possam ter acesso e acompanhar temas ou análises cobertos fora do país que nem sempre são cobertos no Brasil.
Uma nova exposição na cidade do Rio de Janeiro analisa como a água, o meio ambiente e os eventos climáticos extremos se entrelaçam com histórias pessoais de 10 comunidades marginalizadas
A exposição ‘Memória Climática das Favelas’, reúne depoimentos e dados históricos que mostram como moradores de dez favelas do Rio se relacionam com o clima e a natureza. A partir dos relatos feitos por 400 pessoas de todas as idades em rodas de conversa realizadas nos últimos anos, a mostra discute, ainda, como essas comunidades enxergam e respondem à crise climática.
Para os organizadores, registrar essas memórias é uma forma de promover a justiça climática nas favelas do Rio. Aqui e em outras partes do mundo, assentamentos informais como Acari são desproporcionalmente afetados pelo aquecimento global e por eventos climáticos extremos devido a desafios combinados como a pobreza, moradias superlotadas e precárias, exposição desproporcional a riscos ambientais e poluição, violência policial e de facções criminosas, além do acesso limitado a serviços básicos.
Theresa Williamson, urbanista e ambientalista radicada no Rio, afirma:
“A memória é essencial para resolver a crise climática, porque o sentimento de pertencimento dá às pessoas uma identidade e uma conexão com seu território. Quando a gente conhece o ambiente onde vive—o solo, as árvores, a história compartilhada—a gente se importa com aquele lugar. A gente desenvolve um sentido de compromisso.”
The Guardian: How memories of clean water, frogs and fresh air could help save Rio’s favelas from future climate disaster
Read the original article by Júlia Dias Carneiro, in English, in The Guardian here.
Groundbreaking Oral History Project—‘Favela Climate Memory’—Launches Final Exhibition, Fostering Emotional Connection Between Climate, Nature and Community [Video]
The complete ‘Favela Climate Memory’ exhibition—the result of a collective oral history project that spanned over three years—was launched on Saturday, May 3, at the Maré Museum. Organized by Rio de Janeiro’s Sustainable Favela Network (SFN)*, the exhibition is the outcome of an unprecedented collective oral history research project, which systematized 1,145 testimonials from 382 residents of ten favelas across Rio de Janeiro. The project was developed by eleven museums and favela memory collectives that are members of the SFN: the Maré Museum (Complexo da Maré favelas), the Sankofa Museum (Rocinha favela), the Historic Orientation and Research Nucleus of Santa Cruz (organizer of the Antares favela climate memory circle), the Favela Museum (Pavão-Pavãozinho/Cantagalo favelas), the Vidigal Memories Nucleus (Vidigal favela), Alfazendo (City of God favela), the Serra da Misericórdia Integration Center (Complexo da Penha favelas), the Horto Museum (Horto favela), Fala Akari (Acari favela), Conexões Periféricas (Rio das Pedras favela), and the Evictions Museum (Vila Autódromo favela). The initiative also received special support from Përɨsɨ (Laboratory of Ecology, Knowledge, and Democracy at the Fluminense Federal University), as well as from the ClimateWorks Foundation, Instituto Clima e Sociedade (iCS), and the re:arc institute.
The Full Launch Was Held at the Maré Museum, Where the First Climate Memory Circle Had Taken Place
Just one month after its launch at the Maré Museum, the ‘Favela Climate Memory’ exhibition has been making waves, featured in The Guardian under the headline “How memories of clean water, frogs and fresh air could help save Rio’s favelas from future climate disaster,” as well as in Bom Dia Favela and eight other media outlets. The organizers have received invitations hoping to showcase the exhibition at Brazil’s national public health foundation (Fiocruz), at the National Congress, and COP30. But before that, it will first travel through some of the favelas that brought it to life: Maré, Acari, Rio das Pedras, and Vidigal.
The launch of the full exhibition—which has more than doubled in size since its partial launch in 2023—brought together 320 people from across the city of Rio de Janeiro, Greater Rio’s Baixada Fluminense and Leste Fluminense regions, as well as various Brazilian states and other nations. In addition to the press, the event welcomed students, community organizers from several favelas, children, researchers, and public officials.
Reconhecimento da RFS como ação transformadora para mitigar mudanças climáticas pelo HIC-AL
No dia 05 de junho, dia do meio ambiente, a Rede Favela Sustentável foi reconhecida como uma das ações transformadoras para mitigar as mudanças climáticas, pelo Habitat International Coalition - América Latina / HIC-AL.A publicação contém 18 iniciativas comunitárias que enfrentam os efeitos adversos da #CriseClimática a partir de territórios urbanos e rurais, destacando essa contribuição para #SocialMitigaçãoDasAlteraçõesClimáticas e sua consonância com as opções estratégicas previstas no Resumo para Responsáveis de Políticas do 6o Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Danças Climáticas #IPCC.
Inaugurando o Mês dos Museus, em 03 de Maio a Rede Favela Sustentável Lança Exposição Inédita ‘Memória Climática das Favelas’ [RELEASE]
A Relação Entre Favelas Cariocas, Clima e Natureza É Tema da Exposição Completa ‘Memória Climática das Favelas’, que Traz Extensa Linha do Tempo, Dados Inéditos e Depoimentos Inusitados de 10 Favelas ao Público, Inclusive das 3 Maiores [Release em PDF]
Após mais de três anos em desenvolvimento, neste sábado, 03 de maio de 2025, acontece o tão esperado lançamento da exposição completa “Memória Climática das Favelas”, informada por 1145 testemunhos de 10 favelas, organizada por onze museus e coletivos de memória das favelas, integrantes da Rede Favela Sustentável, aberto ao grande público no Museu da Maré com visitação até 30 de julho. O evento, que começa às 8h30 e termina 17h, contará com uma abertura oficial com falas dos realizadores e participantes, banners, vídeos, linha do tempo, poço das memórias, mapa interativo, esquete ambiental e tenda com atividades para crianças, entre outras atrações.
28 de abril de 2025 — No fim de semana que inicia o Mês dos Museus, a Rede Favela Sustentável inaugura, no sábado, 03 de maio, no Museu da Maré, a exposição completa ‘Memória Climática das Favelas’. Reunindo depoimentos e dados históricos inéditos, com profunda afetividade, sobre a relação de 10 favelas com o clima e a natureza, o projeto Memória Climática das Favelas promove um salto fundamental com o objetivo de atingir a compreensão necessária para alcançar a tão esperada integração efetiva e o desenvolvimento sustentável pleno do Rio de Janeiro, cidade complexa na qual vivemos.
Representando as três maiores favelas do município (Rocinha, Rio das Pedras e Complexo da Maré), favelas marcadas por graves impactos climáticos (Acari, Vidigal e Pavão-Pavãozinho/ Cantagalo), outras que se tornaram destinos para deslocados climáticos (Antares e Cidade de Deus), e ainda comunidades com projetos exemplares de coexistência com a natureza (Horto e Complexo da Penha)—a exposição foi resultado de 1145 testemunhos sistematizados de 382 participantes durante rodas de conversa nestas 10 favelas ao longo de 2023 e 2024.
IMPERDÍVEL! EXPOSIÇÃO "Memória Climática das Favelas", da Rede Favela Sustentável, aberta ao público no Museu da Maré de 03/05 até 30/07!
Lançamento com programação ampla: Sábado, 03 de maio de 2025, 08:30h - 17:00h
Visitação: 05 de maio a 30 de julho de 2025 (consulte horários do @museudamare)
💭 A Exposição foi elaborada coletivamente a partir do conhecimento produzido em dez grandes rodas de conversa, realizadas em dez favelas da capital fluminense, entre 2023 e 2024: Museu da Maré (Maré), Museu Sankofa (Rocinha), Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (Antares), Museu de Favela (Pavão-Pavãozinho/Cantagalo), Núcleo de Memórias do Vidigal (Vidigal), Alfazendo (Cidade de Deus), Centro de Integração da Serra da Misericórdia (Complexo da Penha), Museu do Horto (Horto), Fala Akari (Acari) e Conexões Periféricas (Rio das Pedras). Esses encontros foram organizados por onze museus e núcleos de memória integrantes da Rede Favela Sustentável, junto de aliados técnicos.
A exposição de Memória Climática das Favelas é potência. Traz conhecimentos inusitados e demarca as favelas como centrais nas discussões sobre mudanças climáticas e o futuro que queremos.
Apoio: ClimateWorks Foundation, Instituto Clima e Sociedade (iCS), re:arc, e Përɨsɨ/UFF.
🗓 Lançamento: 03 de maio | Período de visitação: 05 de maio a 30 de julho de 2025
📍 Museu da Maré | Av. Guilherme Maxwell, 26 – Maré - Rio de janeiro / RJ
🎫 Entrada gratuita
🤳🏽 Maiores informações? Faça contato pelo Zap: 21 97253-8748
Mapeamento de Direto ao Saneamento pela Rede Favela Sustentável
📍 Chegou a hora de mapear os projetos de Saneamento das favelas do Grande Rio!💧
Você atua em iniciativas de mutirão de limpeza, reciclagem, compostagem, biodigestor / biossistema, reaproveitamento de materiais, captura de água de chuva, incidência ou vigilância popular pelo direito à água e saneamento ou contra a poluição na sua favela? Seu trabalho busca algum tipo de solução para os desafios do saneamento básico nas favelas?
Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo.
Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada no
Eixo 8 da RFS - Direito ao Saneamento: Resíduos Sólidos e Água e Saneamento!
🗓 ✍🏽 Responda até o dia 30 de abril, para participar Mapa dos Projetos de Saneamento nas Favelas
Mapeamento de Cultura e Memória Local nas Favelas pela Rede Favela Sustentável
Você atua em iniciativas de museologia social, música, história oral, dança, teatro, cinema, esporte, artes visuais, contação de histórias, sarau, literatura, poesia ou qualquer outra ação que valorize a história e as expressões culturais da sua favela? Seu trabalho busca promover e preservar a cultura, a identidade e a memória da comunidade fluminense? Ou, ainda, você está envolvido com turismo cultural, museus ou projetos/instituições dedicados à preservação da memória das favelas?
Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo. Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada no Eixo 4 da RFS - Cultura e Memória Local!
A partir das respostas, construiremos um mapa bem completo, unificando todos os nossos trabalhos. Também convidaremos os inscritos para participar do grupo do Eixo de Cultura e Memória Local da Rede Favela Sustentável no WhatsApp.
Importante: garantimos a privacidade máxima dos seus dados pessoais, que nunca serão compartilhados com terceiros ou utilizados para fins além da comunicação direta entre a RFS e você.
É importante destacar que só a primeira parte do formulário inclui perguntas obrigatórias, caso você tenha tempo curto para preenchê-lo.
Porém, se tiver mais tempo, será ótimo saber mais da sua organização e iniciativas pelas páginas subsequentes, respondendo as perguntas que te interessam. Utilizaremos as respostas, sobre suas conquistas e demandas de tal jeito que possamos, além de mapear o seu projeto, realizar ações de apoio e fortalecimento futuro, em rede.
Data é 08 de abril de 2025.
Respondendo ou não as páginas opcionais, não deixe de clicar em 'submit' no final do questionário!
Dúvidas? Entre em contato conosco pelo email rede@favelasustentavel.org.
Mapeamento de Projetos de Saúde Coletiva da Rede Favela Sustentável
Você atua com iniciativa de saúde física ou mental, fisioterapia, terapia, cura, esporte, educação alimentar, ou qualquer outro projeto que visa realizar a saúde coletiva nas favelas fluminenses?
Se sim, convidamos você a preencher o formulário abaixo. Participe do novo mapa da Rede Favela Sustentável, que incluirá uma camada focada na saúde coletiva!
A partir das respostas, construiremos um mapa bem completo, unificando todos os nossos trabalhos. Também convidaremos os inscritos para participar do grupo do Eixo de Saúde Coletiva da Rede Favela Sustentável no WhatsApp.
Importante: garantimos a privacidade máxima dos seus dados pessoais, que nunca serão compartilhados com terceiros ou utilizados para fins além da comunicação direta entre a RFS e você.
É importante destacar que só a primeira parte do formulário inclui perguntas obrigatórias, caso você tenha tempo curto para preenchê-lo.
Porém, se tiver mais tempo, será ótimo saber mais da sua organização e iniciativas pelas páginas subsequentes, respondendo as perguntas que te interessam. Utilizaremos as respostas, sobre suas conquistas e demandas de tal jeito que possamos, além de mapear o seu projeto, realizar ações de apoio e fortalecimento futuro, em rede.
Data ideal para preenchimento é até 28 de fevereiro; data-limite é 15 de março de 2025.
Respondendo ou não as páginas opcionais, não deixe de clicar em 'submit' no final do questionário!
Dúvidas? Entre em contato conosco pelo email rede@favelasustentavel.org.
Agenda Coletiva 2025: Inclusão de Eventos dos Integrantes da Rede Favela Sustentável Abertos ao Público
A Agenda Coletiva da Rede Favela Sustentável será um espaço colaborativo para reunir e divulgar ações e eventos de projetos integrantes. O objetivo é facilitar o compartilhamento de informações e fortalecer o engajamento entre nós, organizações, mobilizadores comunitários e aliados técnicos integrantes da RFS.
Como funciona?
Será montada uma agenda unificada com as atividades incluídas pelos integrantes da RFS. Este formulário ficará sempre aberto, para que possam incluir seus eventos a nossa Agenda Coletiva, aumentando a visibilidade das ações entre a RFS e com o público, incentivando a participação e o apoio de pessoas interessadas em somar esforços, e facilitando a escolha de datas para as suas atividades.
A Agenda Coletiva pretende ajudar a organizar e é mais uma fonte de visibilidade às atividades dos integrantes da rede. Essa ferramenta pode contribuir para evitar sobreposições de eventos, fomentar o trabalho conjunto e potencializar o impacto das ações realizadas.
O que os integrantes irão divulgar?
Eventos públicos, como oficinas, mutirões, festas, feiras, palestras, lançamentos, campanhas, reuniões abertas, etc. A partir da confirmação de data, horário, local e um link nas redes sociais.
Quer cadastrar suas ações?
Se você ainda não faz parte da nossa rede, preencha o formulário de integrantes: http://bit.ly/RFSIntegrantes2024
Se você já faz parte, entre em contato com a gente pelo Whatsapp (+55 21) 97253-8748! Encaminharemos o formulário para cadastrar suas ações no direto!
Favela at the Center for Solutions: 2024 Retrospective of the Sustainable Favela Network
2024 was a year of achievements and historic milestones for the Sustainable Favela Network!
We completed the cycle of 10 Favela Climate Memory events and finalized the local presentations of data on water and energy justice in 15 territories. This work culminated in a remarkable moment: the presence of the SFN in Brasília for Energy Justice. During Energy Week, our voices echoed in defense of a fair energy transition, placing favelas at the center of national decisions on sustainability and climate justice.
Another major highlight was the 1st Sustainable Favela Festival: Favela at the Center for Solutions, an unprecedented celebration of the protagonism of favelas. With fairs, workshops, cultural presentations and free activities, the festival showed that favelas produce diverse solutions for a sustainable future.
Furthermore, 2024 featured initiatives such as the series of articles on favela rivers, an audiovisual workshop for the SFN Youth GT, and the systematization of the food sovereignty axis, we were highlighted in the national and international media and connected with several new institutional partners, engaging us in important events, such as the 13th Filmambiente, LivMundi and the launch of the publication Nature-Based Solutions in the Peripheries.
Watch our 2024 retrospective and relive these unique moments that marked this year!
Favela no Centro das Soluções: Retrospectiva 2024 da Rede Favela Sustentável
Vídeo 2024
2024 foi um ano de conquistas e marcos históricos para a Rede Favela Sustentável!
Completamos o ciclo de 10 Rodas de Memória Climática das Favelas e finalizamos as apresentações locais de dados sobre justiça hídrica e energética em 15 territórios. Esse trabalho culminou em um momento marcante: a presença da Comitiva da RFS Rumo a Brasília pela Energia Justa.
Durante a Semana da Energia, nossas vozes ecoaram em defesa de uma transição energética justa, colocando as favelas no centro das decisões nacionais sobre sustentabilidade e justiça climática. Outro grande destaque foi o 1o Festival Favela Sustentável: Favela no Centro das Soluções, uma celebração inédita do protagonismo das favelas. Com feiras, oficinas, apresentações culturais e atividades gratuitas, o festival mostrou que as favelas produz diversas soluções para um futuro sustentável.
Além disso, 2024 contou com iniciativas como a série de matérias sobre os rios de favelas, oficina de audiovisual para o GT Jovem da RFS, e a sistematização do eixo de soberania alimentar, tivemos destaque na mídia nacional e internacional e nos conectamos com diversos novos parceiros institucionais, nos engajando em eventos importantes, como o 13° Filmambiente, LivMundi e o lançamento da publicação Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias.
Assista à nossa retrospectiva de 2024 e reviva esses momentos únicos que marcaram este ano!
‘Nature-based Solutions in the Favelas’ Presented in Parallel to the G20
On November 14, the Sustainable Favela Network (SFN)*, in partnership with the National Secretariat for the Peripheries (SNP) of Brazil’s Ministry of Cities, hosted the launch event for the publication Nature-based Solutions in Peripheral Areas: Advances in the Regulation of a New Public Policy. With support from GIZ Brasil, the Expanded Monitoring Working Group (GTAA) has been developing this initiative since October 2023. In addition to the Sustainable Favela Network, the project involved the Sustainable Peripheries Institute, the University of Brasília (UNB)’s Peripheries Research and Extension Group, the National Observatory for the Right to Water and Sanitation (ONDAS), the Urban Bioconnection Alliance, SEMASA Santo André, the World Bank Brazil, the Network for Antiracist Adaptation, and independent researcher Erich Wolff.
The launch event was held in parallel with the G20 Social Summit in Rio de Janeiro’s Gamboa neighborhood, at Zona Imaginária—an atelier featuring a permanent exhibition of images portraying the history of Brazil’s first favela, Providência, located nearby. The event aimed to expand the discussion on public policies for climate adaptation in peripheral areas through the Living Peripheries Program and marked an important step towards innovation in urban development using Nature-based Solutions (NbS).
The event brought together practical NbS experiences implemented in favelas by members of the Sustainable Favela Network. These were represented by Alessandra Roque (Agroecological Providência), Luis Cassiano (Green Roof Favela) from Parque Arará, Otávio Alves Barros (Vale Encantado Cooperative), Roberto Fonseca (Horto Natureza), and Alan Brum (Roots in Movement Institute) from Complexo do Alemão. Raissa Monteiro (GIZ Brasil), along with National Secretaries Adalberto Maluf (National Secretariat for Urban Environment and Environmental Quality, Ministry of the Environment and Climate Change) and Guilherme Simões (National Secretariat for the Peripheries, Ministry of Cities), also attended the event. They emphasized the federal government’s commitment to advancing solutions to address the climate crisis in peripheral areas and favelas, which are disproportionately vulnerable to climate impacts.
1st Sustainable Favela Festival ‘Favela Solutions at the Center’ Welcomes 1,100 People to Experience the Socio-Environmental Power of Favelas
One month ago, on Saturday, October 19, following seven years of growing activity, the Sustainable Favela Network (SFN) hosted its first event open to the general public. The 1st Sustainable Favela Festival: Favela Solutions at the Center brought together 1,100 people from across Greater Rio in Lapa, in the heart of downtown Rio de Janeiro. The event featured 100 activities, all free of charge, led by organizers from over 90 favelas, including artistic interventions, hands-on workshops for adults and children, discussion circles, film screenings, exhibitions, stalls, a fair, and both individual and group healing practices.
The Sustainable Favela Network (SFN) was established in 2017 and has since been expanding its activities in favelas across Greater Rio. Today, it is comprised of 700 members, including community organizers from over 300 favelas and technical allies. The SFN works to implement climate justice by amplifying the potential of favelas as models of sustainable communities.
Held at Fundição Progresso, the 1st Sustainable Favela Festival (SFF) was organized by these favela collectives and allies as a grand meet-up to foster exchanges of socio-environmental solutions between members of the SFN and the general public. The festival featured diverse cultural presentations, hands-on workshops, discussion circles, exhibitions, stalls, a fair, and group healing therapies. Explore the extensive program that unfolded during a full day of activities.
This program reflects work taking place today to build on the ancestral knowledge and technologies emerging from favelas, enabling a rich exchange of experiences during the festival. Over the course of the day, traditionally marginalized communities took center stage, literally and symbolically occupying the city center, presenting solutions, as spaces that devise and implement infrastructure, generate technology, promote research, and advocate for climate justice, socio-environmental education, participatory policymaking, culture and local memory, food sovereignty, collective health, solidarity economy, basic sanitation, energy justice, just transport, and sustainable housing.
SNP e RFS Unem Forças para o Lançamento da Publicação ‘Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias’ em Evento Paralelo ao G20 Social
A Rede Favela Sustentável (RFS)*, em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias (SNP) do Ministério das Cidades, promoveu, no dia 14 de novembro, o evento de lançamento da publicação Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública. Desde outubro de 2023, o Grupo de Trabalho Ampliado de Acompanhamento (GTAA), que contou com o apoio da GIZ Brasil, desenvolveu esse trabalho engajando, além da Rede Favela Sustentável, o Instituto Perifa Sustentável, o Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico Grupo Periférico – UNB, Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS), Aliança Bioconexão Urbana, SEMASA Santo André, Banco Mundial no Brasil, Rede por Adaptação Antirracista, e o pesquisador independente Erich Wolff.
O evento de lançamento no Rio de Janeiro foi realizado no atelier com sua exposição permanente de imagens da história da primeira favela, o Zona Imaginária, no bairro da Gamboa, como atividade paralela ao G20 Social. Com o objetivo de ampliar o diálogo de saberes em torno de uma política pública que incentive a adaptação climática em territórios periféricos, a partir do Programa Periferia Viva, foi um passo importante para a inovação na forma de construções a partir de Soluções Baseadas na Natureza (SBN).
A atividade reuniu experiências práticas de SBN nas favelas, realizadas por integrantes da Rede Favela Sustentável, representados por Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela) do Parque Arará, Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Roberto Fonseca (Horto Natureza) e Alan Brum (Raízes em Movimento) do Complexo do Alemão. Também estiveram presentes Raissa Monteiro (GIZ Brasil), e os Secretários Nacionais Adalberto Maluf (Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática) e Guilherme Simões (Secretaria Nacional das Periferias, Ministério das Cidades), reforçando o compromisso da União com soluções para o enfrentamento da crise climática em áreas periféricas e de favelas, regiões mais vulneráveis climaticamente.
VEJA COMO FOI A PROGRAMAÇÃO
08:45h - Recepção: Chegada, Acolhimento e Café
09:00h - Abertura: O Que São Soluções Baseadas na Natureza (SBN)?, com Theresa Williamson (Diretora Executiva da Comunidades Catalisadoras), Gisele Moura (Coordenadora da Equipe de Gestão, Rede Favela Sustentável), Sarah Habersack (Diretora de Transformação Urbana da GIZ Brasil), e Luiz Arend (Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID).
09:30h - Experiências de SBN das Favelas da Rede Favela Sustentável (RFS), com Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela), Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Ana Santos (CEM), Roberto Fonseca (Horto Natureza), e Alan Brum (Raízes em Movimento).
10:30h - Lançamento da Publicação “SBN nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, com Luiz Arend Filho, Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID.
11:00h - Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como Política Pública, com Adalberto Maluf (Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente, pelo Programa Cidades Verdes Resilientes), e Guilherme Simões (Secretário Nacional de Periferias, Ministério das Cidades, pelo SBN nas Periferias).
11:30h - Debate Aberto
12:00h - Encerramento
1º Festival Favela Sustentável ‘Favela no Centro das Soluções’ Recebe 1.100 Pessoas Vivenciando a Potência Socioambiental das Favelas
Aconteceu no sábado, 19 de outubro, o primeiro evento aberto ao público após sete anos de atuação da Rede Favela Sustentável (RFS)*. O 1º Festival Favela Sustentável: Favela no Centro das Soluções reuniu 1.100 pessoas de todo Grande Rio, na Lapa, coração da cidade. O evento contou com 100 atividades gratuitas protagonizadas por mobilizadores de mais de 90 favelas, entre elas intervenções artísticas, oficinas manuais para adultos e crianças, rodas de conversa, exibição de filmes, exposições, estandes, feira, terapias e práticas de cura individuais e coletivas.
A Rede Favela Sustentável se estabeleceu em 2017 e desde então vem ampliando a sua atuação em territórios de favelas e periferias do Grande Rio. Hoje em dia, é formada por 700 integrantes mobilizadores comunitários de mais de 300 favelas e aliados técnicos. A RFS trabalha de forma a integrar a luta pela justiça climática amplificando o potencial das favelas como modelos de comunidades sustentáveis.
No 1º Festival Favela Sustentável (FFS), na Fundição Progresso, estes coletivos de favelas e demais aliados, realizaram um grande encontro, com o foco em soluções socioambientais, num diálogo entre os integrantes da Rede Favela Sustentável e o público geral. Foram numerosas apresentações culturais, oficinas manuais e rodas de conversa, exposições, estandes, feira e terapias de cura coletivas. Conheça aqui a extensa programação que rolou durante um dia inteiro de atividades.
Essa programação reflete uma construção de conhecimentos e de tecnologias ancestrais que vem acontecendo em territórios de favela, o que possibilitou no festival, uma grande troca de experiências. Ao longo do dia, esses territórios se colocaram em evidência, no Centro da cidade, com suas soluções, como locais que elaboram e viabilizam infraestruturas, geram tecnologias, promovem pesquisas e atuam em incidência política nas áreas de justiça climática, educação socioambiental, políticas participativas, cultura e memória local, soberania alimentar, saúde coletiva, economia solidária, saneamento básico, justiça energética, transporte justo e moradia sustentável.
Lançamento da Publicação “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias”
Reforçando a agenda de atividades do G20 Social no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional das Periferias (SNP), do Ministério das Cidades (MCID) promove, em parceria com a Rede Favela Sustentável (RFS), o evento de lançamento da publicação “Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, elaborada pela SNP.
A RFS integrou o Grupo de Trabalho Ampliado de Acompanhamento - GTAA, colaborando com o trabalho que resultou na publicação a ser lançada, a primeira dedicada a divulgar de forma mais ampla a nova política pública de adaptação climática inclusiva para periferias urbanas.
A publicação foi desenvolvida dentro do Projeto Cidade Presente (DUS),via a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e financiada pelo Ministério Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), que colabora com o Ministério das Cidades no fortalecimento das capacidades técnicas em desenvolvimento urbano integrado, sendo abordadas questões como a integração entre setores, integração entre pessoas, integração entre territórios e integração entre cidade e natureza.
O evento, desta forma, busca fortalecer as Soluções Baseadas na Natureza como ação inovadora para melhorar a qualidade urbana e ambiental nas periferias, articulando as iniciativas periféricas, a atuação do Governo Federal e o apoio da GIZ.
Objetivos:
Apresentar e dialogar sobre o conceito de SBN para integrantes da RFS e aliados ao lançar a publicação ”Soluções Baseadas na Natureza nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública” da SNP/MCID;
Reconhecer, apresentar e fortalecer iniciativas já existentes de SBN da Rede Favela Sustentável;
Divulgar a inserção da Ação de SBN nas Periferias no Programa Cidades Verdes Resilientes e Programa Periferia Viva como forma de apoiar e potencializar iniciativas periféricas de SBN, intensificando a colaboração na esfera federal (MMA e MCID).
Organização: Rede Favela Sustentável
Promoção: Secretaria Nacional de Periferias, Ministério das Cidades
Apoio: Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH
Parceria: Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente
PROGRAMAÇÃO
08:45h - Recepção: Chegada, Acolhimento e Café
09:00h - Abertura: O Que São Soluções Baseadas na Natureza (SBN)?, com Theresa Williamson (Diretora Executiva da Comunidades Catalisadoras), Gisele Moura (Coordenadora da Equipe de Gestão, Rede Favela Sustentável), Sarah Habersack (Diretora de Transformação Urbana da GIZ Brasil), e Luiz Arend (Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID).
09:30h - Experiências de SBN das Favelas da Rede Favela Sustentável (RFS), com Alessandra Roque (Providência Agroecológica), Luis Cassiano (Teto Verde Favela), Otávio Alves Barros (Cooperativa Vale Encantado), Ana Santos (CEM), Roberto Fonseca (Horto Natureza), e Alan Brum (Raízes em Movimento).
10:30h - Lançamento da Publicação “SBN nas Periferias: Avanços na Regulamentação de Uma Nova Política Pública”, com Luiz Arend Filho, Coordenador no Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco, SNP/MCID.
11:00h - Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como Política Pública, com Adalberto Maluf (Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Ministério do Meio Ambiente, pelo Programa Cidades Verdes Resilientes), e Guilherme Simões (Secretário Nacional de Periferias, Ministério das Cidades, pelo SBN nas Periferias).
11:30h - Debate Aberto
12:00h - Encerramento
‘Saberes Afetivos e Sabores da Rede Favela Sustentável’ Encerra 13° Festival Filmambiente Dialogando Sobre Segurança e Soberania Alimentar nas Favelas
No dia 30 de agosto, na Arena Dicró, na Penha, Zona Norte do Rio, aconteceu a mesa de diálogo “Saberes Afetivos e Sabores da RFS“ com oito mobilizadores de favelas do Grande Rio, que integram a Rede Favela Sustentável (RFS)*. O evento promoveu experiências que abrangem todo o ciclo do alimento, desde o plantio até o consumo, com foco na segurança e na soberania alimentar das favelas. A mesa fez parte do encerramento do 13° Festival Internacional de Audiovisual Ambiental (Filmambiente), que acontece desde 2011, exibindo o melhor do cinema mundial, dentro da temática da sustentabilidade.
Participaram os mobilizadores da Zona Norte: Luis Cassiano do Teto Verde Favela no Parque Arará; Valdirene Militão do Projeto Ricardo Barriga na favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré e da Fiocruz Mata Atlântica; Claudia Queiroga do Gastromotiva no Engenho da Rainha; e Patrícia Ramalho do Eixo de Saúde da Redes da Maré e Maré de Sabores. Da Zona Central e Zona Sul estiveram presentes Silvania da Silva, do coletivo Erveiras e Erveiros do Salgueiro e Evânia de Paula do O Design e o Bem Viver do Vidigal. E estiveram presentes Anna Paula Salles, fundadora de A.M.I.G.A.S., associação de mulheres no Engenho, na cidade de Itaguaí, e Aparecida Passos, do Instituto Mãos à Obra, na cidade de Mesquita, ambos municípios da Baixada Fluminense.
The Sustainable Favela Network’s ‘Savory Wisdom’ Roundtable on Favela Food Sovereignty Concludes Rio’s 13th Environmental Film Festival
On August 30, at Arena Dicró in Penha, in Rio de Janeiro’s North Zone, the Sustainable Favela Network’s “Savory Wisdom” roundtable took place, featuring eight community organizers from Greater Rio favelas, all part of the SFN*. The event highlighted experiences spanning the entire food cycle, from planting to consumption, with a focus on food security and food sovereignty in favelas. The panel was part of the closing of Rio de Janeiro’s 13th International Environmental Film Festival (Filmambiente), held since 2011, and showcasing the best of global cinema with a focus on sustainability.
Participating community organizers from the North Zone included: Luis Cassiano from Green Roof Favela in Parque Arará; Valdirene Militão from the Ricardo Barriga Project in the Roquete Pinto favela, in Complexo da Maré, and Fiocruz’s Mata Atlântica program; Claudia Queiroga from Gastromotiva in Engenho da Rainha; and Patrícia Ramalho from Redes da Maré‘s Health Axis and Maré Flavors project. The Central and South Zones were represented by Silvania da Silva from Salgueiro’s Herb Growers’ collective, and Evânia de Paula from Vidigal with her Design and Living Well project. Also present were Anna Paula Salles, founder of A.M.I.G.A.S., a women’s association from the favela of Engenho, in the municipality of Itaguaí, and Aparecida Passos from the Hands to Work Institute, in the municipality of Mesquita, both part of Greater Rio’s Baixada Fluminense region.