Leia e Divulgue a Carta COP30 das Favelas
Ao longo do primeiro semestre de 2025, mais de 100 integrantes e aliados da Rede Favela Sustentável construíram a “Carta COP30 das Favelas“, uma carta-manifesto, denominada ‘Carta Aberta de Favelas, Comunidades Tradicionais e Marginalizadas de Todo o Mundo para as Autoridades Globais Presentes na COP30’ e com o subtítulo com declaração de intenção: “Coloquem as Favelas, Comunidades Tradicionais e Marginalizadas no Centro das Decisões Climáticas Globais”.
Favelas são as “comunidades que concentram as pessoas mais vulnerabilizadas em relação… (aos) riscos ambientais em grande parte do mundo”, enquanto “são (também) espaços de produção de soluções, as primeiras a reagir de forma solidária, como nos resgates dos eventos climáticos extremos”, introduz a carta. “A solução para o clima e a justiça climática só será possível com sua participação ativa, reconhecimento e protagonismo”.
A Carta COP30 das Favelas, já com 513 assinaturas—entre elas 355 indivíduos e 158 organizações de 19 estados brasileiros em todas as regiões do país, e 23 países (África do Sul, Alemanha, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Brasil Canadá, Colômbia, Coréia do Sul, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Líbano, México, Paquistão, Perú, Porto Rico, Quênia, Reino Unido, Suíça e Venezuela)—será lançada em coletiva de imprensa às 11h30, durante o 2º Festival Favela Sustentável.
As seis reivindicações da carta, escrita para representar as ansiedades de comunidades em todo o mundo, são: (1) Colocar os assentamentos mais vulnerabilizados de seus países no cerne das decisões climáticas. (2) Investir, em nível local, de formas que promovam e valorizem a população local, seus saberes ancestrais e populares, e sentimento de pertencimento. (3) Os fundos climáticos devem priorizar Soluções Baseadas na Natureza e fomento para energias renováveis em favelas. (4) Garantir que favelas e comunidades consolidadas que desejem permanecer, possam fazê-lo com segurança e acesso a serviços de qualidade. (5) Garantir, nos assentamentos em que o reassentamento for desejado: moradia segura e adequada. (6) Investir em comunidades rurais, indígenas, quilombolas, caiçaras e outras comunidades tradicionais.
A RFS continuará a colher assinaturas até a COP30 em Belém, enviando a carta repleta de assinaturas para as autoridades mundiais presentes da conferência, e onde integrantes estarão para apresentar a Carta em espaços e eventos. Clique aqui para assinar a Carta COP30 das Favelas.
Repercussão
Desde o seu lançamento, a carta tem repercutido na mídia. No dia 01 de setembro de 2025, a repórter Flávia Oliveira fala da Carta COP30 das Favelas no G1, um marco importante para a repercussão da carta. Assista já:

